quarta-feira, 21 de julho de 2010

HORA DE DECIDIR PELO BOM VOTO

Note leitor como há políticos incomodados coma Lei da Ficha Limpa, recorrendo já ao Supremo Tribunal Federal e se mexendo para escapar da limpeza que se pretende fazer na vida nacional.

A ponto de o ministro Cesar Peluso, presidente do STF, manifestar publicamente seu receio de que aquele Tribunal se torne uma corte eleitoral no segundo semestre com tantos pedidos contra impugnação de candidatos ou a favor.

O temor mostrado por muitos políticos da ativa e certamente sentido por outros que não se manifestam e por pretendentes a fazer da vida pública seu valhacouto, revela que agora é a hora de sabermos votar corretamente em outubro. Não dar nosso voto para quem não vê a sua presença na política como uma contribuição ao país, mas aos seus interesses pessoais.

O amadurecimento político do Brasil vem se dando de forma gradual, a cada eleição, mas ainda aquém do atraso a que estamos submetidos por nosso subdesenvolvimento educacional e cultural. Isto abriu desde tempos imemoriais vácuos de espaço na democracia representativa preenchidos por oligarquias e aventureiros. Vem desde os primórdios da pátria.

A falta de educação em geral e de educação política ,mais especificamente, criou no país um vazio de representação que expresse os valores e sentimentos da maioria. Isso pode não depender da classe econômica os social, porque as aspirações pessoais são semelhantes, mudando de grau, mas sendo igual no gênero.

O poder foi ocupado sempre pelo capazes de nele chegar para se favorecer ou garantir direitos. Antes as elites econômicas ou de acesso à melhor educação preenchiam os espaços e dominavam a vida pública.

Agora, além dessas mesmas origens, em nome da igualdade que não existe, ocupam os cargos importantes do país quem tem seu nome tratado como celebridade, quem se destaca na mídia, quem faz da dedicação à política seu meio de ganhar a vida, dando ao interesse público a prioridade zero em sua caminhada.

O eleitorado ,a massa votante, evolui em seu aprendizado a cada eleição, mas ainda falta muito para termos uma representatividade ,seja parlamentar ou nos cargos executivos, que de fato esteja voltada para o real interesse público e não para o poder pelo poder, para a defesa de interesses pessoais ou de grupos. Encastelados em partidos políticos.

É difícil nesse emaranhado distinguir novas lideranças, novas idéias. Mesmo os nanicos, assim chamados, defendem velhas teses e buscam espaço que não tem compromisso com os valores da maioria.

Falta, além do investimento na melhoria qualitativa e quantitativa da população, na formação de lideranças, de jovens. Há quem esteja fazendo, mas o processo é lento e implica numa escala muito maior pelas dimensões sempre monumentais do país, em qualquer assunto.

É um bom momento, em todos os sentidos, para darmos mais um passo nessa depuração que a vida política nacional exige para libertar o Brasil de seus chupins.

Escolher com muito apuro quem vai receber nosso voto. Mais ainda.

Um comentário:

  1. A população brasileira deve se preocupar mais em saber sobre o cada candidato, deve pesquisar o curriculum, verificar o que eles já fizeream e o que deixaram de fazer. Ai sim escolher o melhor para votar. Depois acompanhar este candidato e ver se ele está realizando o que prometeu.

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