segunda-feira, 23 de agosto de 2010

MAIS DO MESMO SATURADO NA PROPAGANDA ELEITORAL

A plástica, a fotografia, o cenário, a qualidade , o roteiro, a criatividade técnica, são extraordinários. Competiriam com filmes comerciais de disputa de Oscar. No quesito conteúdo,todavia, além de saturados clichês , a mesmice das mensagens e a ausência de propostas, fazem do horário eleitoral gratuito um festival de engodo,de mentiras, de promoção de produtos fantasiosos, distantes da realidade.

Falo ,claro, das campanhas dos principais candidatos aos cargos de presidente da República e governadores de Estado. Porque a propaganda dos candidatos a deputados estaduais e federais e mesmo senadores, é de uma indigência intelectual de chocar analfabeto. Além de submeter os candidatos a espremidas e ridículas frases de tentativa de distinção, ainda impõem ao telespectador o constrangimento de assistir um desfile de obtusidades e folclóricos postulantes que mostram a pobreza do elenco que se apresenta perante o eleitorado.

Assisti por dois dias seguidos o interminável horário eleitoral da televisão. Tenho o dever de ofício. Tenho um pouco do conhecimento por trabalhos já realizados e tenho,acima de tudo, como cidadão o interesse máximo em buscar a mais completa informação sobre o que querem,pensam e pretendem quem deseja ser autoridade pública.

Um desfile melancólico de artistas e ex-artistas de televisão, ex-esportistas, celebridades de talento e conteúdo duvidosos, políticos mumificados,aspirantes ao sucesso advindo do voto, enfim, toda sorte de candidatos que,em sua passarela, tornam iguais eventuais bons candidatos que de fato possam existir.

Se a cada eleição se faz crescer o interesse de certa camada da população pela vida institucional do país, aumenta em proporção maior o número de pessoas que se apresentam como candidatos atrás de uma boquinha pública que os permita ascender social e financeiramente. Sem nenhum compromisso com o cargo que pretendem.

Há uma palhaço, literalmente, que pergunta ao público se sabe o que faz um deputado. Com bizonha cara de espetro diz que também não sabe,mas se eleito promete contar a todos.

É preciso renovar , não sei como, a forma e o conteúdo desse horário obrigatório na televisão. O do rádio trata o público de forma ainda mais infantil e imbecilizante.

Há uma generalização do baixo nível do conteúdo ,tanto no rádio como na televisão, ao lidar com a audiência como se todos fossem semi-analfabetos ou ignorantes totais, que impede uma evolução mais rápido da conscientização política do brasileiro médio.

Em meio à tudo isso cabe também perguntar, quem vai governar o país, caso Dilma seja eleita? Será ela ou Lula , nos bastidores. A plastificação da campanha de Dilma, cuja forma poderia se candidatar ao Oscar de efeitos especiais, torna o conteúdo apenas uma louvação de Lula, um auto-elogio e a massificação de resultados duvidosos ,lastreados em falsas premissas.

Chegasse um marciano ao Brasil e assistisse a propaganda da candidata oficial e ,certamente, sairia convencido que tudo é perfeito ,maravilhoso .Lula,sua ungida e os seus, deveriam governar o Universo,por suas virtudes divinas e infalíveis.

E , vendo a campanha da oposição, perguntaria, primeiro para que oposição num país perfeito e ,depois, que oposição é essa que apóia quem combate? Que não mostra quem são ,de fato, os adversários? Que não conta à massa adoradora das novas divindades da criação publicitária , os métodos ,meios e ações , que sustentam tudo isso às custas do dinheiro público.?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

PESQUISAS REVELADORAS SOBRE A JUVENTUDE E A POLÍTICA

Olá a todos,


Surgiu nesses últimos dias um dado muito preocupante sobre a participação da juventude na política no Brasil, o que reforça ainda mais a necessidade de estimular o interesse destes jovens através do conhecimento da importância do voto.


Confira abaixo uma matéria da G1 do portal Globo.com

Pela primeira vez em 12 anos, voto jovem ‘encolhe’ no Brasil



Número de eleitores com 16 e 17 anos teve redução de quase 7% em 2010.
É a menor participação de jovens em uma eleição geral desde 1998.

Débora Santos
Do G1, em Brasília



O número de eleitores brasileiros de 16 e 17 anos teve redução pela primeira vez em uma eleição presidencial desde 1998. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgados nesta terça-feira (20), estão aptos a votar nas eleições de outubro 2,39 milhões de jovens dessa idade. Na última eleição para presidente, em 2006, eram 2,55 milhões, quase 7% a mais. O voto facultativo para essa faixa etária foi instituído em 1989.


Confira a materia na íntegra:

CLIQUE AQUI

A IMPORTÂNCIA DO VOTO

Olá,


Com o objetivo de informar aspectos básicos sobre o Sistema Politico Nacional e a importância de participar da vida nacional através de um voto responsável, o Instituto da Cidadania Brasil se une à Secretaria de Estado da Educação e o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo para realizar 3 edições do Seminário A importância do Voto.

No conteudo: Democracia e Liberdade, A Manutenção da Democracia e a Justiça Eleitoral.

Acesse pelo link:

http://www.institutocidadania.org.br/A%20Importancia%20do%20Voto.pdf

e deixe suas principais dúvidas ou sugestões em comentarios .


www.institutocidadania.org.br

Marcia Vasconcellos Saab
Instituto da Cidadania Brasil
Superintendente

www.institutocidadania.org.br
11 5042-2242

quarta-feira, 21 de julho de 2010

PENSANDO O BRASIL...

Você não acha importante a educação para o voto, com o resgate de todo o histórico democrático do Brasil, ser ensinado oficialmente nas escolas do país?

HORA DE DECIDIR PELO BOM VOTO

Note leitor como há políticos incomodados coma Lei da Ficha Limpa, recorrendo já ao Supremo Tribunal Federal e se mexendo para escapar da limpeza que se pretende fazer na vida nacional.

A ponto de o ministro Cesar Peluso, presidente do STF, manifestar publicamente seu receio de que aquele Tribunal se torne uma corte eleitoral no segundo semestre com tantos pedidos contra impugnação de candidatos ou a favor.

O temor mostrado por muitos políticos da ativa e certamente sentido por outros que não se manifestam e por pretendentes a fazer da vida pública seu valhacouto, revela que agora é a hora de sabermos votar corretamente em outubro. Não dar nosso voto para quem não vê a sua presença na política como uma contribuição ao país, mas aos seus interesses pessoais.

O amadurecimento político do Brasil vem se dando de forma gradual, a cada eleição, mas ainda aquém do atraso a que estamos submetidos por nosso subdesenvolvimento educacional e cultural. Isto abriu desde tempos imemoriais vácuos de espaço na democracia representativa preenchidos por oligarquias e aventureiros. Vem desde os primórdios da pátria.

A falta de educação em geral e de educação política ,mais especificamente, criou no país um vazio de representação que expresse os valores e sentimentos da maioria. Isso pode não depender da classe econômica os social, porque as aspirações pessoais são semelhantes, mudando de grau, mas sendo igual no gênero.

O poder foi ocupado sempre pelo capazes de nele chegar para se favorecer ou garantir direitos. Antes as elites econômicas ou de acesso à melhor educação preenchiam os espaços e dominavam a vida pública.

Agora, além dessas mesmas origens, em nome da igualdade que não existe, ocupam os cargos importantes do país quem tem seu nome tratado como celebridade, quem se destaca na mídia, quem faz da dedicação à política seu meio de ganhar a vida, dando ao interesse público a prioridade zero em sua caminhada.

O eleitorado ,a massa votante, evolui em seu aprendizado a cada eleição, mas ainda falta muito para termos uma representatividade ,seja parlamentar ou nos cargos executivos, que de fato esteja voltada para o real interesse público e não para o poder pelo poder, para a defesa de interesses pessoais ou de grupos. Encastelados em partidos políticos.

É difícil nesse emaranhado distinguir novas lideranças, novas idéias. Mesmo os nanicos, assim chamados, defendem velhas teses e buscam espaço que não tem compromisso com os valores da maioria.

Falta, além do investimento na melhoria qualitativa e quantitativa da população, na formação de lideranças, de jovens. Há quem esteja fazendo, mas o processo é lento e implica numa escala muito maior pelas dimensões sempre monumentais do país, em qualquer assunto.

É um bom momento, em todos os sentidos, para darmos mais um passo nessa depuração que a vida política nacional exige para libertar o Brasil de seus chupins.

Escolher com muito apuro quem vai receber nosso voto. Mais ainda.